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AUTOR DO BLOG ENG.ARMANDO CAVERO MIRANDA SÃO PAULO BRASIL
"OBRIGADO DEUS PELA VIDA,PELA MINHA FAMILIA,PELO TRABALHO,PELO PÃO DE CADA DIA,PROTEGENOS DO MAL"
sábado, 23 de abril de 2011
Fonte eólica deve aumentar participação na matriz energética
ARTIGO TOMADO DO SITE:http://www.grupoenerbio.com.br/blog/tag/parque-eolico/
Fonte eólica deve aumentar participação na matriz energética
postado por Gabriel| janeiro 31st, 2011 |Comentários 0 comentários
A geração eólica, que atualmente representa uma fatia de menos de 1% da matriz de energia elétrica nacional, deve alcançar um patamar de até 15% em dez anos. O presidente da Ventos do Sul Energia e coordenador da Divisão de Infraestrutura, Energia e Comunicações da Federasul, Telmo Magadan, aposta nesse crescimento e no desenvolvimento de uma cadeia local de fornecedores de equipamentos eólicos. A Ventos do Sul Energia é a responsável pela operação do parque eólico de Osório, que conta com 150 MW de capacidade. Além desse complexo, o grupo Elecnor/Enerfin (controlador da companhia) já assegurou a ampliação em 150 MW da sua capacidade de produção eólica no Estado, nos municípios de Osório e Palmares do Sul. Magadan ainda integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) do governo Tarso Genro.
JC Empresas & Negócios – Hoje, com cerca de 925 MW em geração eólica, a fonte tem uma participação de 0,82% na matriz de energia elétrica brasileira. Qual a projeção de crescimento para os próximos anos?
Telmo Magadan – A diversificação das fontes de energia na matriz elétrica brasileira é algo muito importante. O Brasil é uma potência energética hoje das maiores do mundo e temos todas as formas de energia no País, inclusive a eólica. Acredito que a geração eólica possa atingir de 12% a 15% da matriz elétrica nacional em um período de dez anos.
Empresas & Negócios – Qual será o apetite do grupo Elecnor/Enerfin em investimentos em 2011?
Magadan – Primeiro, há a demonstração da continuidade de investimentos do grupo no Rio Grande do Sul, que já foi manifestado ao governador Tarso Genro. O grupo evidenciou que tem desejo de investir mais e que é responsável com os cumprimentos dos prazos. Mas tem algumas coisas em que as políticas públicas precisam ser aprimoradas. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, prevê que, de 2010 a 2019, o Brasil terá que construir 35 mil MW de energia nova, englobando todas as fontes. No meu ponto de vista, a empresa está tendo uma atitude muito responsável quanto ao planejamento do setor elétrico brasileiro. É algo enorme. O que nos interessa no caso das eólicas, na minha opinião, é que se deve tornar mais claro o horizonte para os investidores.
Empresas & Negócios – O que é possível fazer para tornar o futuro do segmento mais previsível?
Magadan – O governo federal precisa dizer quantos leilões serão realizados e qual o volume de energia que será contratado nos próximos anos. O indicado seria projetar dez anos. Com isso, é possível concretizar uma política nacional de investimentos em parques eólicos, uma política industrial voltada para a produção de equipamentos, como aerogeradores e componentes derivados, e um aprimoramento tecnológico.
Empresas & Negócios - Que volume de energia os leilões eólicos deveriam comercializar anualmente?
Magadan – O ideal era trabalhar com uma faixa de 3 mil MW. Um detalhe que reivindicamos é que se estude a possibilidade de realização de leilões regionais. Essa situação contemplaria o Rio Grande do Sul.
Empresas & Negócios – Como o senhor avalia os atuais patamares de preço para a comercialização da energia eólica?
Magadan – Quando uma empresa entra em um leilão e dá um preço, ela tem viabilidade. Os valores que estão sendo praticados são reais.
Empresas & Negócios – Quando o grupo Elecnor/Enerfin deve iniciar as obras de expansão de geração eólica em Osório e Palmares do Sul?
Magadan – As obras começam neste primeiro semestre de 2011. E até 2013 deverão ser concluídas.
Empresas & Negócios – O Rio Grande do Sul e o Nordeste possuem condições de ventos favoráveis para a geração eólica. Como o senhor vê a concorrência entre essas duas regiões?
Magadan – O Rio Grande do Sul tem que enfrentar melhor a concorrência dos estados do Nordeste em relação à questão da energia eólica. E uma prova disso são os resultados dos últimos leilões. Temos ficado com 10%, 12% do total que é arrematado nas disputas, o maior volume de energia fica no Nordeste. O Rio Grande do Sul tem que se dar conta de que a energia eólica é uma dádiva. O Estado possui ventos e não pode dispensar essa fonte, pois é deficitário na produção de energia em relação ao seu consumo. É preciso criar um mecanismo para incentivar o empreendedor a investir na região. O governador Tarso Genro se mostrou extremamente sensível para analisar essa situação. Na condição de presidente da Ventos do Sul e através da Federasul vamos tentar contribuir para que se crie um programa de incentivo à energia eólica no Estado.
Empresas & Negócios – Além do apoio do governo, que outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da fonte eólica no Estado?
Magadan - Há dois fatores que afetam o mundo atualmente e deverão ser relevantes nos próximos anos: segurança energética para garantir o crescimento econômico e preservação ambiental, com redução da geração dos gases que provocam o efeito estufa. Como ampliar a oferta de energia, mantendo a preocupação ambiental? Esse será um desafio da humanidade. O Rio Grande do Sul tem hoje uma diversificação das fontes energéticas, que passam pela hídrica, térmica e eólica. A eólica é uma nova fonte absolutamente limpa, sem nenhum contratempo ambiental. Além disso, independentemente de o Rio Grande do Sul estar ligado ao sistema interligado de energia, nós precisamos, por segurança, por sermos ponta do sistema, ter uma maior produção de energia. A fonte eólica é complementar à hídrica e pode auxiliar o sistema elétrico em tempos de seca.
Empresas & Negócios – O setor verifica no momento uma carência quanto a uma cadeia nacional de fornecedores de equipamentos eólicos?
Magadan – Estamos criando essa cadeia. A tendência de nacionalização é rápida e já está acontecendo. Até porque o Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para conceder financiamentos, exige isso. Pelo movimento do mercado nacional, identifica-se um grande interesse do ponto de vista industrial e tecnológico para implantar uma cadeia produtiva integral dentro do Brasil.
Empresas & Negócios – E como está essa questão no Rio Grande do Sul?
Magadan – O Rio Grande do Sul tem condições tecnológicas de ser um produtor de equipamentos eólicos. Já poderia haver no Estado uma indústria de aerogeradores. Poderíamos fornecer esses equipamentos para o Mercosul, para a Argentina, que tem um potencial para energia eólica muito grande na Patagônia. Também teríamos a possibilidade de abastecer outros estados e exportar para outras nações. O Rio Grande do Sul está pedindo uma fábrica de aerogeradores e essa pode ser uma meta do novo governo estadual.
Empresas & Negócios – Como o senhor avalia o potencial de produção eólica offshore (na água)?
Magadan – Temos um potencial muito grande em terra, com um custo bem menor, então devemos pensar no offshore mais adiante. Porém, devemos nos preparar para isso, pois o processo tecnológico e as necessidades são mais rápidos, muitas vezes, do que o planejamento. No Nordeste já existem projetos nesse sentido e o Rio Grande do Sul também deve começar a considerar a questão. Temos que pensar com antecipação. Se os equipamentos e a tecnologia empregada diminuírem de custos, a vantagem do offshore é que se alcança um fator de capacidade de geração maior. Isso porque não existem obstáculos para interromper os ventos. É possível, no mar, chegar a 75% de capacidade de produção de energia.
Fonte: Jornal do Comércio
Fonte eólica deve aumentar participação na matriz energética
postado por Gabriel| janeiro 31st, 2011 |Comentários 0 comentários
A geração eólica, que atualmente representa uma fatia de menos de 1% da matriz de energia elétrica nacional, deve alcançar um patamar de até 15% em dez anos. O presidente da Ventos do Sul Energia e coordenador da Divisão de Infraestrutura, Energia e Comunicações da Federasul, Telmo Magadan, aposta nesse crescimento e no desenvolvimento de uma cadeia local de fornecedores de equipamentos eólicos. A Ventos do Sul Energia é a responsável pela operação do parque eólico de Osório, que conta com 150 MW de capacidade. Além desse complexo, o grupo Elecnor/Enerfin (controlador da companhia) já assegurou a ampliação em 150 MW da sua capacidade de produção eólica no Estado, nos municípios de Osório e Palmares do Sul. Magadan ainda integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) do governo Tarso Genro.
JC Empresas & Negócios – Hoje, com cerca de 925 MW em geração eólica, a fonte tem uma participação de 0,82% na matriz de energia elétrica brasileira. Qual a projeção de crescimento para os próximos anos?
Telmo Magadan – A diversificação das fontes de energia na matriz elétrica brasileira é algo muito importante. O Brasil é uma potência energética hoje das maiores do mundo e temos todas as formas de energia no País, inclusive a eólica. Acredito que a geração eólica possa atingir de 12% a 15% da matriz elétrica nacional em um período de dez anos.
Empresas & Negócios – Qual será o apetite do grupo Elecnor/Enerfin em investimentos em 2011?
Magadan – Primeiro, há a demonstração da continuidade de investimentos do grupo no Rio Grande do Sul, que já foi manifestado ao governador Tarso Genro. O grupo evidenciou que tem desejo de investir mais e que é responsável com os cumprimentos dos prazos. Mas tem algumas coisas em que as políticas públicas precisam ser aprimoradas. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que é vinculada ao Ministério de Minas e Energia, prevê que, de 2010 a 2019, o Brasil terá que construir 35 mil MW de energia nova, englobando todas as fontes. No meu ponto de vista, a empresa está tendo uma atitude muito responsável quanto ao planejamento do setor elétrico brasileiro. É algo enorme. O que nos interessa no caso das eólicas, na minha opinião, é que se deve tornar mais claro o horizonte para os investidores.
Empresas & Negócios – O que é possível fazer para tornar o futuro do segmento mais previsível?
Magadan – O governo federal precisa dizer quantos leilões serão realizados e qual o volume de energia que será contratado nos próximos anos. O indicado seria projetar dez anos. Com isso, é possível concretizar uma política nacional de investimentos em parques eólicos, uma política industrial voltada para a produção de equipamentos, como aerogeradores e componentes derivados, e um aprimoramento tecnológico.
Empresas & Negócios - Que volume de energia os leilões eólicos deveriam comercializar anualmente?
Magadan – O ideal era trabalhar com uma faixa de 3 mil MW. Um detalhe que reivindicamos é que se estude a possibilidade de realização de leilões regionais. Essa situação contemplaria o Rio Grande do Sul.
Empresas & Negócios – Como o senhor avalia os atuais patamares de preço para a comercialização da energia eólica?
Magadan – Quando uma empresa entra em um leilão e dá um preço, ela tem viabilidade. Os valores que estão sendo praticados são reais.
Empresas & Negócios – Quando o grupo Elecnor/Enerfin deve iniciar as obras de expansão de geração eólica em Osório e Palmares do Sul?
Magadan – As obras começam neste primeiro semestre de 2011. E até 2013 deverão ser concluídas.
Empresas & Negócios – O Rio Grande do Sul e o Nordeste possuem condições de ventos favoráveis para a geração eólica. Como o senhor vê a concorrência entre essas duas regiões?
Magadan – O Rio Grande do Sul tem que enfrentar melhor a concorrência dos estados do Nordeste em relação à questão da energia eólica. E uma prova disso são os resultados dos últimos leilões. Temos ficado com 10%, 12% do total que é arrematado nas disputas, o maior volume de energia fica no Nordeste. O Rio Grande do Sul tem que se dar conta de que a energia eólica é uma dádiva. O Estado possui ventos e não pode dispensar essa fonte, pois é deficitário na produção de energia em relação ao seu consumo. É preciso criar um mecanismo para incentivar o empreendedor a investir na região. O governador Tarso Genro se mostrou extremamente sensível para analisar essa situação. Na condição de presidente da Ventos do Sul e através da Federasul vamos tentar contribuir para que se crie um programa de incentivo à energia eólica no Estado.
Empresas & Negócios – Além do apoio do governo, que outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da fonte eólica no Estado?
Magadan - Há dois fatores que afetam o mundo atualmente e deverão ser relevantes nos próximos anos: segurança energética para garantir o crescimento econômico e preservação ambiental, com redução da geração dos gases que provocam o efeito estufa. Como ampliar a oferta de energia, mantendo a preocupação ambiental? Esse será um desafio da humanidade. O Rio Grande do Sul tem hoje uma diversificação das fontes energéticas, que passam pela hídrica, térmica e eólica. A eólica é uma nova fonte absolutamente limpa, sem nenhum contratempo ambiental. Além disso, independentemente de o Rio Grande do Sul estar ligado ao sistema interligado de energia, nós precisamos, por segurança, por sermos ponta do sistema, ter uma maior produção de energia. A fonte eólica é complementar à hídrica e pode auxiliar o sistema elétrico em tempos de seca.
Empresas & Negócios – O setor verifica no momento uma carência quanto a uma cadeia nacional de fornecedores de equipamentos eólicos?
Magadan – Estamos criando essa cadeia. A tendência de nacionalização é rápida e já está acontecendo. Até porque o Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para conceder financiamentos, exige isso. Pelo movimento do mercado nacional, identifica-se um grande interesse do ponto de vista industrial e tecnológico para implantar uma cadeia produtiva integral dentro do Brasil.
Empresas & Negócios – E como está essa questão no Rio Grande do Sul?
Magadan – O Rio Grande do Sul tem condições tecnológicas de ser um produtor de equipamentos eólicos. Já poderia haver no Estado uma indústria de aerogeradores. Poderíamos fornecer esses equipamentos para o Mercosul, para a Argentina, que tem um potencial para energia eólica muito grande na Patagônia. Também teríamos a possibilidade de abastecer outros estados e exportar para outras nações. O Rio Grande do Sul está pedindo uma fábrica de aerogeradores e essa pode ser uma meta do novo governo estadual.
Empresas & Negócios – Como o senhor avalia o potencial de produção eólica offshore (na água)?
Magadan – Temos um potencial muito grande em terra, com um custo bem menor, então devemos pensar no offshore mais adiante. Porém, devemos nos preparar para isso, pois o processo tecnológico e as necessidades são mais rápidos, muitas vezes, do que o planejamento. No Nordeste já existem projetos nesse sentido e o Rio Grande do Sul também deve começar a considerar a questão. Temos que pensar com antecipação. Se os equipamentos e a tecnologia empregada diminuírem de custos, a vantagem do offshore é que se alcança um fator de capacidade de geração maior. Isso porque não existem obstáculos para interromper os ventos. É possível, no mar, chegar a 75% de capacidade de produção de energia.
Fonte: Jornal do Comércio
Wind Energy is Growing Fast
LISTA DOS 20 Maiores Parques Eolicos do Mundo
1 ) – Horse Hollow Wind Energy Center, 736 MW (Estados Unidos)
2 ) – Tehachapi Pass Wind Farm, 690 MW (Estados Unidos)
3 ) – San Gorgonio Pass Wind Farm, 619 MW (Estados Unidos)
4 ) – Altamont Pass Wind Farm, 606 MW (Estados Unidos)
5 ) – Sweetwater Wind Farm, 505 MW (Estados Unidos)
6 ) – Peetz Wind Farm, 400 MW (Estados Unidos)
7 ) – Buffalo Gap Wind Farm, 353 MW (Estados Unidos)
8 ) – Maple Ridge Wind Farm, 322 MW (Estados Unidos)
9 ) – Whitelee Wind Farm, 322 MW (Reino Unido)
10) – Thorntonbank Wind Farm, 300 MW (Bélgica)
11) – Stateline Wind Project, 300 MW (Estados Unidos)
12) – King Mountain Wind Farm, 281 MW (Estados Unidos)
13) – Alto Minho Parque Eólico, 240 MW (Portugal)
14) – Wild Horse Wind Farm, 229 MW (Estados Unidos)
15) – Blue Canyon Wind Farm, 225 MW (Estados Unidos)
16) – Roscoe Wind Farm, 209 MW (Estados Unidos)
17) – Maranchón, Parque Eólico 208 MW (Espanha)
18) – Fenton Wind Farm, 206 MW (Estados Unidos)
19) – New Mexico Wind Energy Center, 204 MW (Estados Unidos)
20) – Vankusawade Wind Park, 201MW (India)
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